Valesky Barosy enfrentará mais de 20 anos de prisão depois de ter sido condenado por roubar US$ 2,1 milhões (R$ 11,11 milhões) do governo dos EUA em empréstimos de alívio durante a COVID-19 destinados a pequenas empresas em dificuldades.
A Justiça considerou o imigrante haitiano culpado de nove acusações de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e roubo de identidade.
O morador de Miami usou seus ganhos ilícitos para comprar um carro esportivo Lamborghini Huracan EVO, relógios de luxo da Rolex e Hublot e roupas de grife da Chanel, Gucci e Louis Vuitton, de acordo com os autos do tribunal.
Ao contrário de alguns fraudadores, ele foi pego ostentando seus bens valiosos para os seus seguidores nas redes sociais. Segundo os autos, Barosy se apresentava como uma "história de sucesso de imigrante".
Para ganhar o auxílio do governo, ele forjou despesas, lucro líquido, números da folha de pagamento e enviou formulários de imposto de renda falsos.
O caso de Barosy se soma ao de James Stote e Phillip Augustin, que também podem pegar até 20 anos de prisão cada depois de terem sido flagrados pelas autoridades recebendo auxílio de forma fraudulenta.
Especialistas acreditam que até 10% dos US$ 800 bilhões (R$ 4,2 trilhões) distribuídos pelo governo dos EUA para pequenos empresários foram para fraudadores, enquanto dezenas de bilhões provavelmente foram roubados de outras iniciativas de alívio da pandemia.