Conforme informou o Guardian, o novo pacote de ajuda, será anunciado pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em 2023.
Esse plano incluirá "centenas de milhares de cartuchos de munição de artilharia no próximo ano sob um contrato de 250 milhões de libras (R$ 1,6 bilhões) que garantirá um fluxo constante de munição crítica de artilharia para a Ucrânia em todo o país", disse o gabinete do primeiro-ministro em um comunicado citado pelo jornal.
No final do mês passado, Sunak disse que o Reino Unido pretendia manter seu atual nível de apoio militar a Kiev em 2023, ou mesmo aumentá-lo.
Os países ocidentais têm fornecido a Kiev ajuda humanitária, militar e financeira em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Moscou denunciou o fluxo de armas para a Ucrânia de seus aliados ocidentais, com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizando que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para a Rússia.
No início do mês, diplomatas da Rússia alertaram para os riscos relacionados ao aumento do fornecimento de armas indiscriminadamente à Ucrânia durante reunião do Conselho de Segurança da ONU
O representante permanente da Rússia no conselho, Vasily Nebenzya, disse durante a reunião, realizada no dia 9 de dezembro, que o contrabando de armas fornecidas a Kiev para países terceiros está crescendo e deve servir de alerta.
Dmitry Polyansky, primeiro vice-representante Rússia na ONU, acrescentou durante a sessão que o Ocidente não poderá culpar a Rússia por cair nas mãos de terroristas as armas fornecidas pelos países ocidentais à Ucrânia.
Denis Pushilin, chefe interino da República Popular de Donetsk (RPD), afirmou em entrevista recente à Sputnik que as armas fornecidas pelo Ocidente à Ucrânia estão sendo vendidas no mercado ilegal, em particular na África.