A navegação do grupo de ataque foi confirmada pelo Ministério da Defesa do Japão, que anunciou em 16 de dezembro que seis navios de guerra, incluindo um porta-aviões e um destróier de mísseis, navegaram do mar da China Oriental para as águas ao sul da ilha de Okinawa, entrando no oceano Pacífico.
Além disso, a entidade militar informou que aviões de combate efetuaram decolagem e pouso no porta-aviões da Marinha chinesa que navegava no oceano Pacífico ao sul da prefeitura de Okinawa.
O ministério japonês ressaltou que continuará monitorando a situação, escreve o jornal South China Morning Post.
Em comentários ao jornal, Zhou Chenming, investigador do grupo de especialistas em tecnologia científica e militar Yuan Wang, com sede em Pequim, observou que "o treinamento do grupo de porta-aviões de Liaoning também é uma resposta à crescente intrusão da Marinha dos EUA nas águas próximas das ilhas Spratly, o que mostra que o Exército de Libertação Popular [da China] está sempre pronto para lidar com a provocação dos Estados Unidos, mesmo quando o Ano Novo Lunar se aproxima".
No final de novembro, militares chineses acusaram os Estados Unidos de "invadirem" o mar do Sul da China após um cruzador de mísseis guiados americano surgir "ilegalmente" nas águas próximas das ilhas Spratly.
Ao notarem a "invasão" norte-americana, os navios chineses partiram para interceptá-lo, emitindo alertas para o cruzador abandonar a localidade.
As ilhas Spratly são, junto com grande parte do mar do Sul da China, um território reclamado por Pequim. A China tem disputas nesta região marítima com as Filipinas, Brunei, Malásia, Taiwan e Vietnã.