De acordo com o ministério, 21 caças J-16, um veículo aéreo não tripulado CH-4, duas aeronaves de alerta aéreo antecipado KJ-500, uma aeronave de carga Y-20, um helicóptero utilitário Z-9 e quatro bombardeiros a jato H-6 cruzaram a linha mediana do estreito de Taiwan.
Segundo um comunicado publicado nas redes sociais, as forças de Taiwan "monitoraram a situação e designaram aeronaves CAP (caças de combate), embarcações da Marinha e sistemas de mísseis terrestres para responder a essas atividades".
A situação em torno de Taiwan piorou depois que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, visitou a ilha no início de agosto.
Haiwangxing, navio de inteligência da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, operando a noroeste da Austrália, 11 de maio de 2022
© AP Photo / Departamento de Defesa da Austrália / Handout
A China condenou a viagem de Pelosi, que considerou um gesto de apoio ao separatismo, e lançou exercícios militares de grande escala nas proximidades de Taiwan.
Vários países, incluindo França, Lituânia, Estados Unidos, Japão e, mais recentemente, também a Alemanha, enviaram suas delegações à ilha desde então, aumentando ainda mais as tensões na região.
Recentemente, o ministro da Defesa da China Wei Fenghe, durante uma reunião com seu homólogo dos EUA, Lloyd Austin, alertou que seu Exército é capaz de derrotar qualquer força estrangeira que pretenda interferir em sua política interna e Taiwan.
O ministro chinês observou que os assuntos relacionados a Taiwan são de interesse fundamental da China e são a "primeira linha vermelha" que não deve ser cruzada por Washington.
17 de dezembro 2022, 10:31