Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), exortou na sexta-feira (24) a proteger o Iraque de "interferência estrangeira maligna".
O alto responsável escreveu em seu blog que "um Iraque soberano, mais forte e mais democrático beneficiaria acima de tudo seu povo e a região".
"[...] A UE tem um interesse direto em alcançar este objetivo, pois a instabilidade no Iraque impactaria a Europa em termos de fluxos migratórios e ameaçaria nossos interesses econômicos e de segurança", disse ele após participar da Conferência de Bagdá para Cooperação e Parceria.
"Para conseguir isto, o Iraque deve se proteger de interferência estrangeira maligna e ser protegido de ser usado como um campo de batalha por procuração", recomendou.
Segundo Borrell, o país "deve se tornar um construtor de pontes regional para ajudar a reduzir as tensões. É por isso que apoiamos os esforços do governo iraquiano para desenvolver ainda mais uma política externa equilibrada".
O enviado europeu também defendeu a retomada do acordo nuclear iraniano, ou Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês).