Alguns países do Sul e do Leste da África estão entre os lugares mais afetados por ameaças cibernéticas entre outubro e a primeira quinzena de dezembro, na véspera do período festivo do fim de ano, revelou um relatório de vigilância da empresa holandesa de segurança cibernética Surfshark.
A Surfshark explicou que a onda de ataques a compradores online, particularmente na África do Sul, Quênia e Uganda, foi ocasionada pela "Black Friday", ofertas de Natal e ofertas de Ano Novo.
"As pessoas que procuram presentes e promoções online durante o período de grandes descontos têm maior probabilidade de clicar em links suspeitos, baixar arquivos maliciosos e infectar seus dispositivos", disse o proprietário do produto antivírus da Surfshark, Nedas Kazlauskas.
De acordo com o relatório da Surfshark, a África do Sul está na liderança dos países mais afetados por ameaças cibernéticas, crimes cibernéticos, fraudes de pagamento e golpes em compras no continente africano, seguida pelo Quênia e Uganda, respectivamente.
10 de novembro 2022, 13:54
A África do Sul registrou uma média de nove ameaças para cada 100 varreduras realizadas pela equipe de segurança cibernética Surfshark, ocupando o 44º lugar no mundo.
Enquanto isso, o Quênia ficou em 51º lugar globalmente, mas ficou em segundo lugar na lista africana com 7,2 ameaças para cada 100 varreduras, enquanto Uganda registrou 3 ameaças cibernéticas para cada 100 varreduras, ocupando o 59º lugar.
No final de novembro, a polícia de Uganda alertou o público sobre os fraudadores cibernéticos e vigaristas antes da época do Natal, instando aqueles que tenham sido vítimas de fraudes online a registrar uma denúncia. O alerta vem em meio a uma série de reportagens da mídia em outros países africanos sobre a atividade desenfreada de cibercriminosos.