Bombardeios lançados por forças ucranianas contra Donetsk, nesta quarta-feira (28), danificaram um prédio escolar e uma filial do Fundo de Pensões e deixaram vítimas feridas. A informação foi dada pelo prefeito de Dontsk, Oleksiy Kulemzin, em seu canal no Telegram.
"Há informações sobre as consequências do bombardeio da região de Kuibyshev. O prédio da escola nº 60 e o Fundo de Pensões regional foram danificados. Há vítimas, seus dados pessoais estão sendo apurados", escreveu ele.
Moradores também relataram que edifícios residenciais e uma mercearia também foram bombardeados.
"Eu estava passando, ouvi um barulho de que algo estava caindo. Bateu em um carro, as janelas voaram. Entrei em pânico, não sabia o que fazer. Mas, graças a Deus, tive sorte de pelo menos estar vivo", disse um morador local.
"Eu estava passando, ouvi um barulho de que algo estava caindo. Bateu em um carro, as janelas voaram. Entrei em pânico, não sabia o que fazer. Mas, graças a Deus, tive sorte de pelo menos estar vivo", disse um morador local.
Mais cedo, o escritório de representação da República Popular de Donetsk (RPD) no Centro Conjunto de Controle e Coordenação do Regime de Cessar-fogo (JCCC, na sigla em inglês) informou sobre o bombardeio em Donetsk com o uso de sistemas de foguetes de lançamento múltiplo (MLRS), durante o qual 16 foguetes foram disparados contra a cidade. Como resultado do ataque, um civil foi morto e duas pessoas ficaram feridas.
Ao longo do dia, os militares ucranianos também realizaram vários ataques aos distritos de Kirovsky, Kievsky e Petrovsky.
Ao bombardear a capital da RPD, os militantes ucranianos usam principalmente projéteis de calibre 155 mm, que são usados pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Os Estados Unidos forneceram às Forças Armadas ucranianas obuses M777 de longo alcance desse calibre. As tropas ucranianas também receberam artilharia autopropulsada alemã PzH 2000, canhões autopropulsados Krab poloneses e canhões autopropulsados CAESAR franceses que utilizam projéteis desse calibre.
Desde 24 de fevereiro, uma operação militar especial está ocorrendo na Ucrânia. Vladimir Putin chamou sua tarefa de "proteção de pessoas que foram submetidas à intimidação e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Segundo o presidente, o objetivo final é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da Rússia.