Operação militar especial russa

Ucrânia tem de ter apoio de longo prazo da OTAN, diz secretário-geral do bloco

Jens Stoltenberg apontou o apoio militar, mas não só, dos Estados-membros da Aliança Atlântica, como crítico para contrariar a operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
Sputnik
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, previu em uma entrevista à emissora britânica BBC que o bloco militar deve fornecer apoio de longo prazo para a Ucrânia em meio à operação especial da Rússia.
Em um artigo publicado no domingo (1º), o alto responsável apontou que a "as forças ucranianas tiveram ímpeto durante várias meses", mas que entretanto a Rússia mobilizou "muitas mais forças", muitas das quais estão treinando.
Para ele, esse é um sinal de que Moscou está preparado para continuar, e pode iniciar em breve novas operações.
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"Precisamos fornecer apoio à Ucrânia agora, incluindo apoio militar", instou Stoltenberg, acreditando que essa é a única forma de colocar a Rússia à mesa das negociações.
"O que sabemos é que o que a Ucrânia pode conseguir em torno daquela mesa depende totalmente da força no campo de batalha", concluiu.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou em 24 de fevereiro de 2022 o lançamento de uma operação militar especial na Ucrânia para defender as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas dois dias antes por Moscou como Estados soberanos, contra o que disse ser um "genocídio" cometido por Kiev contra a população russófona da região.
Alguns dos objetivos fundamentais da operação de Putin são a "desmilitarização" e "desnazificação" da Ucrânia, incluindo também por temores de ataques à integridade territorial da Rússia.
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