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Operação militar especial russa
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Secretário-geral da OTAN insta bloco a fornecer mais armas à Ucrânia

© AFP 2023 / Kenzo TribouillardJens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, fala durante entrevista à agência francesa AFP na sede da aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 16 de dezembro de 2022
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, fala durante entrevista à agência francesa AFP na sede da aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 16 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.12.2022
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Jens Stoltenberg mostrou insatisfação com o ritmo de suprimento militar à Ucrânia, referindo que quer que isso aconteça para que Kiev chegue a negociações de paz com uma mão mais forte.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, exortou os Estados-membros da aliança a fazer mais no fornecimento de armas à Ucrânia em uma entrevista à agência alemã DPA.
"Apelo aos aliados para que façam mais. É de todos os nossos interesses de segurança assegurar que a Ucrânia prevaleça e [o presidente russo Vladimir] Putin não ganhe", disse Stoltenberg em declarações publicadas na sexta-feira (30).
Para ele, o apoio militar à Ucrânia era o caminho mais rápido para a paz.
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"Sabemos que a maioria das guerras termina na mesa de negociações, provavelmente esta guerra também, mas sabemos que o que a Ucrânia pode conseguir nestas negociações depende inextricavelmente da situação militar", sugeriu Stoltenberg.
Ele destacou como particularmente importante que a Ucrânia receba munições suficientes para os sistemas já existentes, devido à "enorme" necessidade de munições e peças de reposição.
Na semana passada Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, pediu em um discurso no Congresso dos EUA uma ampla gama de armas e sistemas de defesa antiaérea para combater a operação militar especial da Rússia.
Ela começou em 24 de fevereiro, com o objetivo da "desmilitarização" e "desnazificação" da Ucrânia, cujo governo tem sido acusado por Moscou de conduzir um "genocídio" contra a população russófona de Donbass e ameaçar a integridade territorial da Rússia.
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