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Venezuela acusa EUA de 'dificultarem liberação' de fundos congelados acordados com oposição

Fundos liberados após negociações entre governo Maduro e aliança opositora à sua gestão serão destinados aos serviços públicos e áreas de primeira necessidade venezuelanas, mas encontram barreiras norte-americanas para chegarem ao país.
Sputnik
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o governo dos Estados Unidos ainda não liberou os US$ 3,15 milhões (R$ 16,6 milhões) acordados com a oposicionista Plataforma Unitária nas mesas de diálogo realizadas no México.

"O último acordo que assinamos, é um acordo social bem trabalhado, no detalhe, para recuperar US$ 3,15 milhões [R$ 16,6 milhões] congelados em bancos no exterior [...]. Esse acordo foi assinado e tem acontecido dificuldades para o governo dos Estados Unidos tomar as providências necessárias para liberar esses recursos. Confio sinceramente no poder da palavra dada, no poder da palavra assinada", explicou o presidente em entrevista especial ao jornalista Ignacio Ramonet.

Em 26 de novembro de 2022, o governo Maduro e um setor da oposição venezuelana decidiram retomar as negociações e, assim, assinar o segundo acordo social parcial para a proteção dos cidadãos do país, que visa a recuperação dos recursos venezuelanos no exterior para o atendimento de serviços públicos e áreas de primeira necessidade.
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O documento estabelece a criação de um fundo fiduciário único com o apoio da ONU, para o qual as partes identificaram os recursos congelados no sistema financeiro no exterior que serão incorporados progressivamente.
A aplicação dos projetos por meio de agências das Nações Unidas será feita sob as leis venezuelanas em acordo com os padrões da ONU, de acordo com as partes.
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