De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados acreditam que o poder global de Washington diminuirá neste ano. Além disso, 85% não esperam um ano pacífico, e sim de conflitos e discordâncias globais.
Com relação a atores internacionais, os americanos dizem temer mais o crescimento político e econômico da China do que o da Rússia. Para 73%, 2023 será um ano em que Pequim ampliará seu poderio sobre o mundo. Com relação a Moscou, a taxa verificada foi de 35%.
Segundo a pesquisa, 80% preveem maiores problemas econômicos nos Estados Unidos, como aumento de impostos e maior déficit orçamentário, enquanto 60% acreditam que a inflação vai subir ainda mais e o mercado de ações vai continuar em queda.
Joe Biden, presidente dos EUA, fala na Casa Branca, em Washington, nos EUA, em 8 de dezembro de 2022. Foto de arquivo
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A pesquisa digital, realizada de 5 a 19 de dezembro, também revelou que 53% dos americanos estimam que o desemprego vai aumentar, 90% preveem conflito político interno, 72% preveem aumento da criminalidade e 56% creem em muitas greves trabalhistas.
De acordo com o instituto, a identificação partidária é o maior diferenciador demográfico nas previsões para 2023, com os democratas mais propensos do que os republicanos a oferecer previsões positivas, já que Joe Biden, do Partido Democrata, é o atual presidente.
Segundo os pesquisadores, esse "é um fenômeno típico" nos EUA, em que a parte da população que se identifica com o partido do presidente em exercício tende, em geral, a ter perspectivas mais otimistas.