Emmanuel Macron, presidente da França, desejou na terça-feira (3) que a Finlândia e a Suécia aderissem à OTAN o mais rápido possível.
"Discutiremos a adesão da Suécia à OTAN, que desejo que ocorra o mais rápido possível, assim como a adesão da Finlândia à aliança. Neste sentido, vocês podem contar com a solidariedade e o apoio da França", disse Macron antes de conversações com Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia.
Em 18 de maio de 2022 a Finlândia e Suécia apresentaram pedidos para aderir à OTAN, citando como razão a operação militar especial da Rússia na Ucrânia. As candidaturas da Suécia e da Finlândia foram até agora aprovadas por 28 dos 30 Estados-membros, sendo a Hungria e a Turquia exceções.
O premiê húngaro Viktor Orbán prometeu aprovar a entrada neste ano, enquanto o governo turco exige que os dois países escandinavos façam mais para combater e entregar curdos considerados terroristas por Ancara e o cancelamento do embargo não oficial à venda de armas por parte desses dois países.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos pedidos das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, em Donbass, para proteção contra as tropas ucranianas, que se preparavam para uma ofensiva, e perante o "genocídio" da população russófona na região.
O Ministério da Defesa russo sublinhou que a operação, concentrada em destruir a infraestrutura militar da Ucrânia, visa a "desmilitarização" e "desnazificação" do país e libertar completamente Donbass.