Discursando hoje (5) durante a conferência anual da Confederação de Empresas Norueguesas, o secretário-geral, Jens Stoltenberg, disse que o desalinho no relacionamento OTAN-Rússia persistiria mesmo após o fim do conflito na Ucrânia.
"Este [desentendimento político] coloca a Rússia em uma posição de conflito constante com o Ocidente. Portanto, mesmo que esta guerra termine, os problemas em nosso relacionamento com Moscou persistem", afirmou o chefe da Aliança Atlântica.
Stoltenberg, que é norueguês, também acrescentou durante discurso em Oslo que não se pode "subestimar" a Rússia e "as ambições de Vladimir Putin com o conflito".
"Não temos indicação de que o presidente Putin tenha mudado seus planos e objetivos na Ucrânia. Portanto, é perigoso subestimar a Rússia", declarou o secretário-geral, citado pela Reuters.
Países da aliança ainda demonstram forte apoio a Kiev, o envio de armas é contínuo, e há certo orgulho em enviar equipamento militar.
Também hoje (5), a França anunciou o envio de veículos de combate leves, marcando a primeira vez que veículos blindados de fabricação ocidental serão enviados para a Ucrânia.
Com a entrega francesa, a Alemanha começou a sentir internamente a pressão de parlamentares que acreditam que o governo alemão deve fazer o mesmo, enviando tanques Leopard ou Marders, conforme noticiado.