A decisão foi anunciada pelo novo chanceler brasileiro Mauro Vieira, mas só foi formalizada na ONU nesta quinta-feira (5), de acordo com o comunicado da pasta.
O Itamaraty sublinhou que o pacto reforça o compromisso do novo governo com a proteção e a promoção dos direitos dos mais de quatro milhões de brasileiros que vivem no exterior, relata a mídia.
O acordo também destaca princípios como defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da soberania nacional e enumera propostas para ajudar os países a enfrentar as migrações, como o intercâmbio de informação e de experiências ou a integração dos imigrantes.
Seu objetivo é coordenar as políticas nacionais de imigração, de modo a combater o tráfico de pessoas e facilitar a regularização da situação dos imigrantes.
Quando retirou o Brasil do pacto, o governo Bolsonaro alegou que a decisão foi motivada pela necessidade de preservar os valores nacionais e que "o Brasil é soberano para decidir se aceita ou não migrantes".
No total, o pacto reúne hoje 163 nações, que serão 164 com o reingresso brasileiro.