Russos ortodoxos, sérvios, georgianos, poloneses e ucranianos, bem como paroquianos da Igreja Ortodoxa Grega de Jerusalém, Igrejas Católicas Orientais e monges do Monte Athos celebram o Natal em 7 de janeiro.
“Desejo aos cristãos ortodoxos e a todos aqueles que comemoram o Natal boa saúde, sucesso e tudo de bom”, disse o comunicado.
O presidente observou que este feriado “inspira ações e aspirações nobres e serve para reforçar na sociedade valores como misericórdia, empatia, bondade e justiça”.
Putin também destacou o papel da Igreja Ortodoxa Russa e de outras denominações cristãs em “unificar a sociedade, preservar nossa memória histórica, educar os jovens e fortalecer a instituição da família”, acrescentando que eles priorizam a manutenção da paz interétnica e interreligiosa na Rússia, cuidando dos necessitados e apoiando os soldados que participam da operação militar especial na Ucrânia.
Na véspera de Natal, o presidente russo participou do serviço noturno na Catedral da Anunciação do Kremlin.
Por ordem do presidente Vladimir Putin, o Ministério da Defesa russo instruiu as tropas em conflito nas fronteiras russas a cessar fogo por 36 horas.
Além disso, a Rússia pediu ao lado ucraniano que se juntasse a esta trégua, para que os fiéis possam visitar as igrejas na véspera de Natal e no dia da Natividade de Cristo, que os cristãos ortodoxos celebram nos dias 6 e 7 de janeiro.
Anteriormente, o mais alto hierarca da Igreja Ortodoxa Russa, o patriarca Kirill, exortou as partes em conflito a cessar as hostilidades nessas datas.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, recusou-se a aderir à trégua, alegando que a Rússia pretende aproveitar o Natal para travar o avanço das tropas ucranianas no Donbass.