O ex-chefe de Estado do Brasil disse que "manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra".
Ele rejeitou as alegações de que é responsável pela manifestação e disse que sempre esteve "dentro das quatro linhas da Constituição".
"No mais, repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do Executivo do Brasil", escreveu o ex-presidente brasileiro.
O Brasil assistiu às imagens, neste domingo (8), de uma tentativa de tomada de poder em Brasília, capital do país, a exemplo do que ocorreu em Washington, no fatídico ataque ao Capitólio após a vitória de Joe Biden, presidente dos EUA.
Um grupo de apoiadores de Bolsonaro furou o bloqueio de segurança e tomou o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, causando destruição ao patrimônio público e atacando as forças de segurança que estavam no local.
Diante do caos instaurado, a Polícia Militar do Distrito Federal conseguiu expulsar os manifestantes no início da noite, após horas de depredação das sedes dos três Poderes da República.