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Após pedido de prisão, Anderson Torres diz que voltará ao Brasil e se entregará à Justiça

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou, nesta terça-feira (10), que vai retornar ao Brasil e se entregar à Justiça, após o pedido de prisão ser expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sputnik
A decisão de Moraes é uma resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que solicitou a prisão em flagrante de Torres e de outros agentes de segurança pública que tiveram uma atuação considerada omissa diante da invasão à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8), ou que tenham participado do ato.

"Hoje (10/01), recebi notícia de que o Min [ministro] Alexandre de Moraes do STF determinou minha prisão e autorizou busca em minha residência. Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à Justiça e cuidar da minha defesa", disse Torres, em suas redes sociais.

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Torres afirmou ainda que sempre pautou suas ações "pela ética e pela legalidade". "Acredito na Justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá", declarou.
Na tarde desta terça-feira (10), viaturas da Polícia Federal foram vistas em frente à casa de Torres, em Brasília.
O ex-secretário de Segurança Pública do DF estava curtindo férias em Orlando, nos Estados Unidos, mesma cidade onde está o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Torres foi ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro. Após deixar o cargo, ele foi convidado para o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal pelo governador afastado Ibaneis Rocha.
Antes de ser afastado por 90 dias, também por determinação de Moraes, Ibaneis Rocha exonerou Torres do cargo de secretário. O ministro do STF indicou que houve omissão de ambos na invasão promovida por bolsonaristas em Brasília.
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