De acordo com a mídia, Bolsonaro deixou o hospital por vontade própria, contra decisão de médicos dos EUA.
Um dos motivos apurados pelo UOL seria que o ex-presidente prefere ficar sob os cuidados do cirurgião Antônio Luiz Macedo, que o acompanha desde o episódio da facada na campanha às eleições presidenciais em 2018.
Segundo a mídia, Bolsonaro planejava permanecer nos EUA com a esposa, Michelle Bolsonaro, e a filha Laura, de 12 anos, até o final de janeiro.
A internação e a decisão de retornar ao Brasil antes do previsto ocorrem após os atos de vandalismo de seus apoiadores em Brasília no último domingo (8). Segundo o ex-presidente, a internação foi feita para investigar possível obstrução intestinal.
Bolsonaro já foi hospitalizado devido a dores abdominais ao longo de seu mandato. Sua última internação ocorreu em novembro do ano passado, no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
O ex-presidente viajou para os EUA em 30 de dezembro, usando seu passaporte diplomático, um dia antes de seu mandato se encerrar.
Mais cedo nesta terça-feira (10), o subprocurador-geral do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado, pediu o bloqueio de bens de Bolsonaro, assim como do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-secretário de Segurança distrital e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, devido à depredação generalizada em Brasília.