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Alexandre de Moraes arquiva notícia-crime de Nikolas Ferreira contra Flávio Dino

Deputado eleito de oposição ao governo federal pediu a prisão do ministro da Justiça e Segurança Pública por suposta omissão que resultou nos atos antidemocráticos do último domingo (8).
Sputnik
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta sexta-feira (13) a notícia-crime feita pelo deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) contra Flávio Dino, ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ferreira alegou no documento a necessidade de se investigar "a responsabilização do ministro por omissão intencional", que resultou nas cenas de violência que foram vistas no domingo em Brasília, durante a invasão das sedes dos três Poderes.
Segundo Moraes, o pedido foi arquivado por conta da "ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal".
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O deputado eleito de oposição pedia a prisão de Flávio Dino nos mesmos moldes da decisão que tem como alvo Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Anderson Torres teve ordem de prisão decretada por Moraes por omissão no episódio dos atos golpistas.
Nikolas Ferreira alega que "há fortes evidências de que o ministro [Flávio Dino] havia sido informado dos acontecimentos, inclusive por parte da agência de inteligência brasileira".
Ele se juntou a outros parlamentares considerados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o senador Marcos do Val (Podemos-ES), que defendem que o governo do Distrito Federal "foi induzido ao erro" a respeito da situação em Brasília.
Na avaliação deles, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não se preparou para o "pior cenário" na capital federal, embora não seja atribuição da pasta entrar em contato com o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal.
Hoje (13) Nikolas Ferreira teve novamente uma de suas contas nas redes sociais "derrubada".

"Vão me calar injustamente... Podem me prender injustamente, podem me cassar injustamente, mas eu sei que, como cristão, isso não é novidade nenhuma", desabafou.

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