Na ONU, China pede fim imediato de ataques que ameaçam usina nuclear de Zaporozhie

A China pede o fim imediato dos ataques que ameaçam a usina nuclear de Zaporozhie, disse o representante permanente da China, Zhang Jun, em uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Sputnik
"O bombardeio na área da usina nuclear de Zaporozhie não parou. E sua segurança é alarmante. Segundo a AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica], todos os seis reatores estão desligados. E a última linha de energia, que garante a segurança da energia nuclear usina, foi danificada como resultado de um bombardeio no final de dezembro. A transmissão de energia foi retomada apenas na semana passada", afirmou Zhang Jun.
Desde agosto, as Forças Armadas da Ucrânia alvejam regularmente a região da usina nuclear, que passou a ser controlado pela Rússia em março, após o início da operação militar.

"Isso não deve acontecer novamente. E todas as operações militares que possam afetar a segurança da usina nuclear devem parar imediatamente", acrescentou.

Placa com os dizeres "perigo", com a usina nuclear de Zaporozhie ao fundo. Foto de arquivo
Os representantes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) apontam constantemente a necessidade de se criar uma zona de segurança em torno da instalação, a maior do segmento na Europa.
Na última quarta-feira (11), o diretor-geral da agência, Rafael Grossi, garantiu que viajará para a Ucrânia na próxima semana. Depois, ele planeja visitar à Rússia.

"Na próxima semana estarei na Ucrânia novamente, espero me encontrar com o presidente [Vladimir] Zelensky, o primeiro-ministro [Denis] Shmyhal e o ministro das Relações Exteriores [Dmitry] Kuleba. Depois espero ir para a Rússia", disse Grossi.

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