Ontem (12), o embaixador sueco em Ancara foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores turco, onde a ele foi emitida uma nota de protesto contra a propaganda em Estocolmo em uma manifestação do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia, contra o líder turco Recep Tayyip Erdogan.
"Mais uma vez, estamos dizendo abertamente: avançar no processo de admissão do país [Suécia] à OTAN é impossível até que se ponha fim às atividades das organizações terroristas", disse Kalin.
"Condenamos com a maior veemência possível estas ações hediondas contra o nosso presidente em Estocolmo. Comunicamos nossa reação e nossas expectativas às autoridades suecas", ressaltou o porta-voz.
Recentemente, o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson afirmou que as autoridades turcas impõem condições impossíveis para a adesão da Suécia à OTAN.
A operação militar especial da Rússia na Ucrânia fez com que a Finlândia e a Suécia revisassem sua política de neutralidade. No dia 18 de maio, os dois países apresentaram seus pedidos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte. Para ingressar no bloco, Finlândia e Suécia precisam buscar a aprovação unânime de todos os 30 Estados-membros.