O auxílio foi anunciado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (13). Ela também informou que a primeira parcela do pacote será entregue ainda neste mês.
"Este é o maior pacote de assistência macrofinanceira que a UE já entregou a um país parceiro", disse von der Leyen durante uma visita à Suécia, que assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia por seis meses no dia 1º.
Dados revelam que, desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, Kiev recebeu mais de US$ 37 bilhões (R$ 188,1 bilhões) em ajuda dos países que fazem parte da UE.
Vale lembrar que, em dezembro, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei que prevê gastos de US$ 1,7 trilhão (R$ 8,82 trilhões) para financiar o governo no ano fiscal de 2023. Deste, US$ 45 bilhões (R$ 233 bilhões) são em ajuda militar à Ucrânia.
Após o início da operação especial, o Ocidente intensificou a pressão de sanções sobre Moscou. A UE já colocou em vigor nove pacotes de sanções; o último foi aprovado em 16 de dezembro.
Tudo isso levou, em primeiro lugar, a um aumento nos preços da eletricidade, dos combustíveis e dos alimentos nos próprios países europeus.
Como enfatizou o presidente russo, Vladimir Putin, a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo para o Ocidente, mas as sanções foram um duro golpe em toda a economia global.
Segundo Putin, o principal objetivo dos Estados Unidos e seus aliados é piorar a vida de milhões de pessoas. No entanto, de acordo com o chefe de Estado, a estratégia não conseguiu minar a estabilidade financeira da Rússia e a própria Europa chegou a um beco sem saída.