A prisão do ex-ministro foi determinada no dia 10 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após as invasões em Brasília no domingo (8), conforme noticiado.
A suspeita é de que o ex-secretário, em conjunto a setores da Polícia Militar do DF e de militares, tenha atuado para facilitar a ação das pessoas que realizaram os atentados, entretanto, o ex-ministro nega, segundo o G1.
Torres estava em Miami, EUA, e ao voltar para o Brasil hoje (14) comprou uma passagem apenas com deus dois primeiros nomes, Anderson Gustavo, para tentar passar despercebido. Mas ele acabou sendo flagrado por pessoas que estavam no aeroporto em um vídeo compartilhado redes sociais.
Na madrugada do dia 9 de janeiro, Torres se pronunciou pelas redes sociais, repudiando os ataques e negando a conivência com os vândalos bolsonaristas.
"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos", escreveu.
Segundo aliados próximos ao ex-presidente, Jair Bolsonaro, há um temor com a prisão de Torres e com "depoimento comprometedor" ou mesmo uma delação premiada que possa acontecer e deixar ainda mais delicada a situação do ex-presidente.