O comentário do empresário sul-africano foi feito no Twitter neste sábado (14), em uma resposta a uma publicação do jornalista americano Glenn Greenwald que criticava a decisão do ministro do STF.
"O regime de censura no Brasil está crescendo rapidamente, praticamente diariamente agora. Acabamos de obter uma ordem de censura que é genuinamente chocante, instruindo várias plataformas de mídia social a remover imediatamente vários políticos e comentaristas proeminentes", escreveu Greenwald.
Isso é extremamente preocupante.
As redes sociais dos influencers Monark e Bárbara Destefani, e dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL) e José Medeiros (PL), foram bloqueadas pela Justiça nesta sexta-feira (13).
A sequência de ataques de Greenwald às decisões contra manifestantes que invadiram as sedes dos três poderes em Brasília, no último dia 8, gerou reações e críticas nas redes sociais.
Enquanto muitos apoiavam o jornalista por dizer que Brasil passa por um "regime de censura", outros apontavam para o significado de liberdade de expressão determinado pela Constituição brasileira, diferente daquele utilizado pela Justiça dos EUA.
O jornalista americano já havia criticado decisões recentes tomadas pelo ministro do STF em relação à quebra de sigilo telefônico de pessoas que tiveram qualquer tipo de participação em mobilizações golpistas.
O proprietário do Twitter acredita ser "possível" que a equipe da empresa de mídia social tenha dado preferência a candidatos de esquerda durante as eleições brasileiras deste ano, segundo a Reuters. O bilionário, entretanto, não apresentou provas sobre sua constatação.