"AIEA está expandindo sua presença na Ucrânia para ajudar a prevenir um acidente nuclear durante o conflito em andamento. Tenho orgulho de liderar esta missão para a [Ucrânia], onde estamos implantando [equipes] em todas as usinas nucleares do país para fornecer assistência em questões nucleares de segurança e proteção", tweetou Grossi.
Moscou sempre alertou que, ao bombardear a usina nuclear de Zaporozhie (ZNPP), o regime ucraniano "na verdade brinca com a vida daqueles que vivem em seu país e em todo o continente europeu".
Localizada na margem esquerda do rio Dniepre, a ZNPP é a maior usina nuclear da Europa em número de unidades e produção.
Durante a operação militar especial na Ucrânia, lançada pela Rússia em 24 de fevereiro, a usina nuclear e a área circundante foram tomadas pelas forças russas e, desde então, repetidamente bombardeadas pelas forças ucranianas.
O chefe da AIEA teve a ideia de criar uma zona de proteção de segurança nuclear operacional e física ao redor da usina nuclear. Moscou apoiou a ideia, porém com reservas.
"Em princípio, apoiamos esta iniciativa. Mas é preciso concordar com os parâmetros dessa zona para que isso não enfraqueça a proteção da ZNPP e aumente a ameaça terrorista", afirmou a representante da Rússia na ONU, Natalia Karmazinskaya.