Panorama internacional

Lavrov diz que Rússia quer fortalecer relações com a CELAC

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que o país está disposto a fortalecer as relações com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Sputnik
Durante encontro com a representação diplomática do Equador, na segunda-feira (16), Lavrov afirmou que está disposto a fortalecer as relações com a CELAC.
Em comunicado difundido nesta quarta-feira (18), a Bolívia apontou que a relação da CELAC com a Rússia será um dos temas da cúpula do organismo, que será realizado na Argentina a partir da próxima terça-feira (24).
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"[Na cúpula] serão abordados eixos temáticos: questões econômicas, dívida, fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, mudanças climáticas e redistribuição da riqueza, entre outros. Além disso, haverá um diálogo sobre questões geopolíticas, como respeito às instituições democráticas, relações CELAC–China, CELAC–Rússia e CELAC–União Europeia", informou o Ministério das Relações Exteriores boliviano.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta, o chefe da diplomacia russa celebrou o fato de que as relações da Rússia com países da América Latina estão em ascensão.

"Nenhum país latino-americano, exceto Bahamas, aderiu às sanções antirrussas", afirmou Lavrov. "A Argentina anunciou sua intenção de se juntar ao BRICS. Estamos prontos para cooperar, por enquanto, no formato BRICS+, estamos trabalhando ativamente nos critérios pelos quais os países podem se juntar ao BRICS para um trabalho conjunto."

"Há países com os quais cooperamos há muito tempo: Cuba, Venezuela, Nicarágua. Cuba é alvo de sanções americanas unilaterais ilegais, na ONU [Organização das Nações Unidas] apenas os EUA votam pela sua manutenção, às vezes a Ucrânia os ajuda. Estamos interessados em que também outros países latino-americanos estejam entre as nossas prioridades. Não temos nenhuma Doutrina Monroe [em referência à diretriz estabelecida pelos EUA no século XIX que impedia a interferência europeia na América e estabelecia a liderança do país no continente]; quando vamos para uma região, não subordinamos o outro país aos nossos interesses", disse ainda o chanceler russo.
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