"Senhor, que tolos. A frota da Rússia no mar Negro está sediada em Sebastopol. Washington realmente considera uma boa ideia estender o conflito a um território com uma guarnição cuidadosamente fortalecida, que é absolutamente necessária para a segurança nacional da Rússia? Que frenesi!", questionou o autor.
Segundo Dreher, atacar a estratégica península significa realizar "uma escalada sem precedentes de confrontos, cujas consequências são imprevisíveis".
"A proliferação de hostilidades na Crimeia, que só é possível com a ajuda americana, será uma provocação esmagadora contra a Rússia", alertou o colunista, acrescentando: "Washington está brincando com fogo".
Durante um discurso on-line no Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, afirmou que tentaria tomar a península russa à força se os EUA e a União Europeia (UE) fornecerem às Forças Armadas da Ucrânia um novo lote de equipamentos militares.
O vice-presidente da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Mikhail Sheremet, classificou a ameaça como uma "agonia política". O deputado alertou que todos os participantes da agressão contra a Rússia "responderão plenamente" por seus planos militaristas.
Já Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, enfatizou que as ameaças ao uso de armas americanas na Crimeia são extremamente perigosas e terão consequências.