Recentemente a mídia informou que a general norte-americana Laura J. Richardson, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, declarou que Washington está trabalhando com nove países latino-americanos na questão da transferência para a Ucrânia de armas russas em troca de equipamentos dos EUA.
"Nos tempos atuais é difícil imaginar alguma coisa que possa surgir como uma surpresa. Mas aqui são muito importantes, digamos, as restrições legais e jurídicas de certas entregas para países terceiros, porque quaisquer fornecimentos [...] estão sujeitos a certas obrigações dos países que recebem equipamentos de propósito militar. Por isso, é claro que vamos monitorar isso de perto", disse Peskov respondendo à pergunta se a declaração dos EUA surpreendeu o Kremlin e se há confiança nos parceiros latino-americanos que eles não sigam a linha dos EUA.
No contexto da operação especial militar russa, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN apoiam Kiev enviando armas, o valor dessa assistência é de dezenas de bilhões de dólares. Moscou, por sua vez, tem repetidamente afirmado que o fornecimento de armas ocidentais só prolonga o conflito, e os transportes com armamentos são alvos legítimos para o Exército russo.