Militares ucranianos disseram às forças de segurança russas que atiradores dos Estados Unidos e do Reino Unido foram enviados para a Ilha Potemkin, perto de Kherson, para matar civis a fim de fazê-los passar por vítimas das Forças Armadas russas, disse uma fonte das forças de segurança russas à Sputnik.
"Segundo informações recebidas de fontes das Forças Armadas da Ucrânia, um grupo de mercenários anglo-americanos, em sua maioria Snipers [atiradores de elite], dirigiu-se à Ilha Bolshoy Potemkin, na região de Kherson, a fim de aterrorizar a população de língua russa. As vítimas dos ataques dos mercenários são colocadas como mortas pelo exército russo", disse a fonte.
No início de janeiro, um vídeo começou a circular em sites ucranianos mostrando como militantes ucranianos supostamente hastearam a bandeira ucraniana na Ilha Potemkin, controlada por tropas russas. Posteriormente, foi relatado que a filmagem foi feita em uma zona não identificada.
Um correspondente da Sputnik visitou a ilha em 5 de dezembro e confirmou que ela estava sob controle das tropas russas. Um dos soldados russos na ilha disse em entrevista que o vídeo ucraniano mostrando o suposto hasteamento da bandeira ucraniana era uma farsa.
Um correspondente da Sputnik visitou a ilha em 5 de dezembro e confirmou que ela estava sob controle das tropas russas. Um dos soldados russos na ilha disse em entrevista que o vídeo ucraniano mostrando o suposto hasteamento da bandeira ucraniana era uma farsa.
A região de Kherson foi uma das que teve a adesão à Rússia oficializada em setembro de 2022. Em meados de outubro, as autoridades russas decidiram reassentar residentes de Kherson na margem direita do Dniepre devido ao constante bombardeio ucraniano e ao risco de inundação em caso de ataque à barragem hidrelétrica de Berislav-Kakhovka.