No início do dia, a mídia ucraniana disse que vários altos funcionários do regime de Kiev foram demitidos em meio a alegações de corrupção. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, demitiu Kirill Timoshenko de seu cargo de vice-chefe do gabinete presidencial e Aleksei Simonenko de seu cargo de vice-procurador-geral.
"Tomamos nota dos relatórios de que o Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia está investigando esses casos. Como regra geral, você sabe muito bem que não comentamos sobre investigações criminais em andamento, mas saudamos o fato, é claro, que as autoridades ucranianas estão levando essas questões a sério", disse Pisonero em um briefing.
Ela acrescentou que "espera-se que a Ucrânia fortaleça ainda mais a luta contra a corrupção, em particular em alto nível", como parte do processo de adesão à UE. No outono de 2023, o bloco europeu vai avaliar os progressos da Ucrânia como questão prioritária.
No dia 28 de fevereiro, Zelensky assinou um pedido formal para a Ucrânia ingressar na UE, enfatizando a necessidade de Kiev, que está "pagando um preço tão alto pela escolha europeia e pela segurança da Europa", de estar com outros países da UE. Em 23 de junho, a UE aprovou o status da Ucrânia como candidata a ingressar no bloco.