Mídia norte-americana revela como Ucrânia pode provocar guerra entre Rússia e OTAN
© AP Photo / Michael ProbstO ministro da Defesa alemão, Boirs Pistorius, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o participante ucraniano Aleksei Reznikov, conversam antes da reunião do 'Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia' na Base Aérea de Ramstein em Ramstein, Alemanha, 20 de janeiro de 2023
![O ministro da Defesa alemão, Boirs Pistorius, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o participante ucraniano Aleksei Reznikov, conversam antes da reunião do 'Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia' na Base Aérea de Ramstein em Ramstein, Alemanha, 20 de janeiro de 2023 O ministro da Defesa alemão, Boirs Pistorius, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o participante ucraniano Aleksei Reznikov, conversam antes da reunião do 'Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia' na Base Aérea de Ramstein em Ramstein, Alemanha, 20 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/01/15/27114230_0:159:3077:1890_1920x0_80_0_0_6c35c794c72a713cab01a0c1e06d28a9.jpg)
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As declarações provocativas de políticos ucranianos tornaram-se uma preocupação para Washington, pois correm o risco de levar a um confronto direto entre a Rússia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), escreve The American Conservative.
"Os Estados Unidos podem exigir que as autoridades ucranianas sejam mais cuidadosas com suas palavras e responsáveis pelo que dizem, porque, suas declarações contraditórias correm o risco não apenas de prolongar a guerra, mas de levar à escalada dela", disse o autor do artigo e especialista em política internacional, Ted Snyder.
Como exemplo, Snyder citou declarações recentes do ministro da Defesa da Ucrânia, Aleksei Reznikov, sobre a alta probabilidade de adesão ucraniana à OTAN e que o Exército ucraniano já está cumprindo a missão da Aliança Atlântica.
"Washington está interessado em suavizar a retórica das autoridades ucranianas, pois suas palavras confirmam a preocupação da Rússia de que o Ocidente apoie a guerra não para proteger a Ucrânia, mas para enfraquecer propositadamente a Rússia", concluiu Snyder.
Desde o início da operação militar especial na Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte têm fornecido ativamente armas e equipamentos bélicos à Ucrânia. Ao mesmo tempo, como observou o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, eles impedem Kiev de negociar com Moscou, explicando que a Ucrânia precisa de um posicionamento forte. No entanto, de acordo com Lavrov, quanto mais tempo o Ocidente evitar negociações, mais difícil será encontrar uma solução pacífica.