"F-16 agora?", perguntou um presumido interlocutor. "Sim", teria respondido o ministro ucraniano. "Estou levando isso para o gabinete, meu amigo", replicou, supostamente, o terceiro.
Kuleba publicou um suposto diálogo com um "homólogo europeu" no Facebook (da empresa extremista Meta que, junto com suas redes sociais, é banida na Rússia), acrescentando que esta foi a pergunta que recebeu de seu interlocutor.
Em março do ano passado, durante uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, Kuleba disse que a Ucrânia exige mais entregas de aviação militar e equipamentos de defesa antimísseis.
Os países ocidentais aumentaram seu apoio militar à Ucrânia depois que a Rússia lançou uma operação militar especial no país em 24 de fevereiro de 2022, respondendo a pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) contra a intensificação dos ataques de tropas ucranianas.
Em abril, Moscou enviou uma nota aos Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) condenando sua assistência militar a Kiev.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertou que qualquer carregamento de armas em território ucraniano seria "alvo legítimo" para as forças russas.