O Exército dos EUA está expandindo rapidamente sua produção de artilharia em resposta ao conflito na Ucrânia, informou na quarta-feira (25) Doug Bush, chefe de aquisição das Forças Armadas do país norte-americano.
Bush mencionou, citado pelo portal Defense News, que quase toda a produção dos projéteis de 155 mm é realizada na Usina de Munição do Exército de Iowa, em Middletown, estado de Iowa. Ela pertence ao governo federal, mas é gerida pela empresa GD OTS.
Segundo ele, agora Washington planeja expandir essa instalação e colaborar com as General Dynamics Ordnance e Tactical Systems na Fábrica de Munições do Exército de Scranton, estado de Pensilvânia, além de criar com a GD OTS uma nova fábrica em Garland, Texas.
Além disso, o Exército dos EUA assinou no final do ano passado um contrato de US$ 391 milhões (R$ 2 bilhões) com a IMT Defense, de Ontário, Canadá, para produzir ogivas de artilharia. Os militares norte-americanos estão perto de ou já atribuíram igualmente contratos adicionais para montar espoletas, carregar os corpos com explosivos também e embalá-los para embarque no "Arkansas, Canadá, e também potencialmente Iowa, e potencialmente também Kansas", disse Doug Bush.
O funcionário das Forças Armadas dos EUA explicou que o país iniciou em 2022 o trabalho para aumentar as capacidades de produção dos projéteis de 155 mm.
O jornal The New York Times relatou na terça-feira (24) que os EUA aumentarão a fabricação para cerca de 90.000 projéteis por mês, com o valor mensal até 24 de fevereiro de 2022 estimado em cerca de 14.400 unidades. Altos responsáveis americanos afirmaram em 2022 que as forças de Kiev usam cerca de 3.000 projéteis por dia.
Um relatório publicado na quarta-feira (25) pelo Pentágono revela que os EUA enviaram até agora mais de um milhão de projéteis de artilharia de calibre de 155 mm para a Ucrânia.