Ciência e sociedade

Oxigênio é descoberto em galáxia distante e dos primórdios do Universo (FOTO)

Um estudo realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão revelou que há oxigênio em uma das galáxias distantes.
Sputnik
A galáxia GHZ2/GLASS-z12, detectada pelo levantamento JWST GLASS, surgiu há 367 milhões de anos depois do Big Bang, segundo o portal IFL Science.
Durante as análises, os especialistas do conjunto de radiotelescópios ALMA detectaram uma consistente linha de emissão com a presença de oxigênio a uma distância considerável.
A presença de oxigênio revela muita coisa sobre as galáxias distantes, como, por exemplo, as estrelas que brilharam no Universo foram feitas apenas de hidrogênio e hélio.
Um estudo realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão revelou que há oxigênio em uma das galáxias distantes
Os processos nucleares em seus centros contribuíram para a formação de muitos outros elementos, que se dispersaram, como as antigas e estendidas estrelas, bem como suas explosões em alguns casos.
De acordo com os especialistas, compreender estas primeiras estrelas nas galáxias primordiais é importante para completar a atual imagem da evolução da galáxia.

"O brilho da linha de emissão indica que esta galáxia se enriqueceu rapidamente de reservas de gás com elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio. Isso fornece pistas sobre a formação e evolução da primeira geração de estrelas e sua vida útil", afirmou o coautor do estudo Jorge Zavala, do Observatório Astronômico do Japão.

Esta emissão de estrelas ainda pode sugerir que as galáxias primordiais sofreram violentas explosões que expulsavam o gás do centro da galáxia para a região em torno da galáxia e além.
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