"Está previsto que, em um futuro próximo, um lote de sistemas de mísseis e artilharia antiaérea Pantsir na última modificação — o Pantsir-SM — seja enviado para a zona da operação militar especial para fortalecer o sistema de defesa aérea. Tais sistemas serão capazes de atingir drones e mísseis lançados por militantes ucranianos, incluindo foguetes do americano Himars [lançador múltiplo de foguetes], em um alcance significativamente maior", disse a fonte.
O conflito ucraniano tem escalado nos últimos dias à medida que países ocidentais intensificam apoio militar à Ucrânia. Em resposta, Moscou tem se mobilizado para defender suas posições e ajudar os territórios das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou, na quarta-feira (25), o envio de 31 tanques M1 Abrams à Ucrânia. Segundo ele, as entregas levarão alguns meses para serem concluídas.
"É uma continuação de nossos esforços para fornecer à Ucrânia as capacidades necessárias para continuar a se defender melhor", disseram as autoridades dos EUA.
O Departamento de Defesa dos EUA informou que pretende trabalhar, nas próximas semanas, nos desafios de logística que envolvem operar e manter os tanques Abrams nas frentes de batalha em Donbass, na República Popular de Donetsk (RPD).
Mais cedo na quarta-feira (25), o governo da Alemanha anunciou que decidiu fornecer às Forças Armadas ucranianas tanques de combate Leopard 2. A Alemanha pretende formar dois batalhões de tanques e, na primeira fase, um lote de 14 tanques Leopard 2A6 será dado das reservas da Bundeswehr, forças armadas alemãs.