O especialista observou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte está buscando "aplicar o método de confronto coletivo na Ásia-Pacífico" e que Stoltenberg está visitando o Japão e a Coreia do Sul após decisão dos países ocidentais de fornecer tanques para Kiev, a fim de fazer com que Tóquio e Seul forneçam apoio militar à Ucrânia.
"É uma questão de tempo para que o [equipamento] militar da Coreia do Sul e do Japão que entra na OTAN seja visto no campo da batalha ucraniano", adverte Kim Tong-myong, acrescentando que Stoltenberg usará a "teoria da ameaça da China" para pressionar o Japão e a Coreia do Sul.
O pesquisador lembrou que a Coreia do Sul assinou um contrato de venda de armas com a Polônia, enquanto o Japão firmou acordo para desenvolver a próxima geração de caças em conjunto com o Reino Unido e a Itália.
Kim Tong-myong alertou que o Ocidente está buscando criar uma "versão asiática da OTAN". Stoltenberg está em viagem à Coreia do Sul e ao Japão de 29 de janeiro a 1º de fevereiro.
Em 15 de janeiro, o premiê britânico Rishi Sunak anunciou que seu país enviará 14 de seus tanques Challenger 2 para a Ucrânia. A Alemanha prometeu fornecer 14 tanques Leopard 2A6 para Kiev, após ter sido repetidamente pressionada a fazê-lo por alguns dos seus aliados da União Europeia (UE) e da OTAN.