Ao chegar ao país, Elizabeth Bagley conversou com a imprensa e falou que a sua missão é "expandir e aprofundar" a colaboração entre Brasília e Washington.
"Somos amigos que pensam da mesma forma em uma série de questões relevantes. Gostaria de ressaltar: o Brasil não tem melhor parceiro do que os Estados Unidos", disse a embaixadora.
Ela defendeu o apoio mútuo para o crescimento econômico "compartilhado e inclusivo" dos países e disse que espera medidas conjuntas para combater o desmatamento e as mudanças climáticas.
"Na proteção e fortalecimento da democracia, os Estados Unidos são um parceiro natural e comprometido com o Brasil", disse Bagley.
Embora tenha apontado que os EUA são o melhor parceiro para o Estado brasileiro, em 2022 o Brasil fez exportações para a China que somaram US$ 77,6 bilhões (R$ 394,86 bilhões), para a União Europeia que deram US$ 42,8 bilhões (R$ 217,78 bilhões) e para os Estados Unidos que chegaram a US$ 31 bilhões (R$ 157,74 bilhões).
Vale lembrar que, na próxima semana, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, viajará para se encontrar com Joe Biden, presidente dos EUA, no dia 10.
Segundo comunicado da Casa Branca, os chefes de Estado discutirão "o apoio inabalável dos EUA à democracia brasileira e como os dois países podem continuar a trabalhar juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região".
"Os presidentes também vão discutir como o Brasil e os EUA podem continuar a trabalhar juntos para enfrentar desafios comuns, como o combate à mudança climática, a proteção da segurança alimentar, o incentivo ao desenvolvimento econômico, o fortalecimento da paz e da segurança e a gestão da migração regional", informou uma nota divulgada na terça-feira (31).