"Infelizmente, não podemos dizer que há uma tendência de redução da intensidade dos voos de combate militar, aeronaves de reconhecimento [do Ocidente]. O número de voos está aumentando muitas vezes: se antes falávamos de 30 a 70 voos por mês, na semana passada [foram] mais de 140", disse Bulavko, em entrevista ao canal STV.
O comandante enfatizou que "um terço deles são aeronaves de reconhecimento, tanto tripuladas quanto drones".
"Isso sugere que os pilotos dos países vizinhos estão dominando o espaço aéreo e os oficiais de inteligência estão observando nossa reação", acrescentou Bulavko.
Segundo Bulavko, durante um dos episódios do exercício de voo conjunto com a Rússia, a aeronave belarussa Il-76 estava se movendo para o campo de aviação de Kaliningrado, acompanhada por caças russos, e aeronaves da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) observaram isso nas águas neutras do Báltico.
O militar enfatizou que foi graças à escolta por aeronaves russas que os aviões da OTAN mantiveram distância.
Em telefonema realizado no domingo (5), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente de belarus, Alexander Lukashenko, concordaram em se encontrar em um futuro próximo para discutir a cooperação entre os países em meio às sanções do Ocidente.