"O Governo brasileiro transmitiu ao Governo colombiano sua aceitação do convite para retomar a participação, como país garante, na Mesa de Diálogos de Paz entre o Governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN)", disse o Itamaraty em nota.
O governo brasileiro destaca que participou anteriormente dos processos de paz no país vizinho, até a interrupção das negociações, em 2019, com o governo do ex-presidente Iván Duque.
"É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo", afirma.
O Itamaraty destaca ainda que "a retomada das negociações entre o Governo colombiano e o ELN, uma das prioridades da política de 'paz total' do Presidente Gustavo Petro, foi formalizada em 21 de novembro de 2022, quando as partes instalaram mesa de diálogo para dar reinício à negociação de um acordo de paz".
Cuba, Venezuela e Noruega já aceitaram participar como países garantes e convidaram Brasil, Chile e México a também exercerem essa função.
Desde que Lula assumiu a presidência, tem dado certa prioridade às questões da América do Sul. A primeira viagem internacional do mandatário foi à Argentina, onde ainda participou da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), e ao Uruguai.