"Nós comentamos, a pedido do chanceler [iraquiano], o que está acontecendo em torno da Ucrânia, que o Ocidente vinha preparando durante anos para uma guerra híbrida contra a Rússia. Fornecemos exemplos concretos, que confirmam o propósito do colapso dos Acordos de Minsk, e que o fracasso foi a tarefa da Ucrânia e do Ocidente, tendo admitido publicamente todos aqueles que os assinaram, exceto o presidente [da Rússia, Vladimir] Putin", disse Lavrov.
"Assim nós fornecemos os fatos que dizem que o propósito de minar esses acordos era criar condições para o armamento da Ucrânia contra a Rússia e também destruir os direitos da população de língua russa do Estado ucraniano", acrescentou o ministro das Relações Exteriores da Rússia.
Anteriormente, o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, o ex-líder francês François Hollande e a ex-chanceler alemã Angela Merkel admitiram que os Acordos de Minsk eram uma manobra, não um desejo genuíno de alcançar a paz em Donbass.
Os Acordos de Paz de Minsk foram um cessar-fogo de 13 pontos e um acordo de paz assinado pela Ucrânia e garantido por Rússia, Alemanha e França, projetado para permitir que Kiev restaurasse seu controle sobre as regiões de Donetsk e Lugansk, em troca de autonomia constitucionalmente exigida.
Kiev estagnou na implementação dos elementos políticos do acordo, enquanto as forças de Donbass na linha de contato acusaram os militares ucranianos de bombardeios e ataques de franco-atiradores e a implantação ilegal de equipamento militar pesado na zona tampão.