"Apoiamos a Ucrânia, demos apoio financeiro, humanitário e militar a ela — com a ajuda de artilharia pesada, defesa aérea e, recentemente, fornecimento de tanques. Continuaremos fazendo isso enquanto for necessário", disse Scholz durante uma entrevista que formalizou a declaração conjunta dos três à imprensa.
Zelensky, por sua vez, pediu a Macron e Scholz que fornecessem à Ucrânia aeronaves e armamento pesado "o mais rápido possível".
Já Macron declarou que a França está pronta para estar com a Ucrânia "até a vitória" porque "tudo o que acontece na Ucrânia diz respeito ao futuro da Europa".
"A Ucrânia pode contar com a França e os parceiros europeus para vencer a guerra. Precisamos continuar, adaptar e mudar nosso apoio militar para a defesa da Ucrânia. Assim como nas últimas semanas, continuaremos fornecendo novas armas e hoje todos discutir juntos as necessidades da Ucrânia a esse respeito", disse Macron.
As conversas entre os líderes continuarão em um jantar a portas fechadas.
A reunião do trio em Paris ocorre no dia anterior à cúpula da União Europeia, que ocorrerá na quinta-feira (9), em Bruxelas, na Bélgica.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a operação, que tem como alvo a infraestrutura militar ucraniana, visa "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia e libertar completamente Donbass, região na qual as repúblicas estão situadas.
As nações ocidentais impuseram numerosas sanções à Rússia e têm fornecido armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contenha armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.