Na avaliação Andrey Kulik, o fortalecimento da cooperação em defesa entre os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão pode ser considerado como a base para o estabelecimento da "OTAN asiática".
A nova aliança militar surgiria sob o pretexto de dissuadir a Coreia do Norte, mas teria como alvo a China e a Rússia, disse o embaixador russo em Seul.
"Na verdade, sob o disfarce da dissuasão ampliada da 'ameaça norte-coreana', há um fortalecimento do 'triângulo' EUA-Coreia do Sul-Japão, que no futuro pode ser visto como um dos pilares da futura OTAN asiática", disse ele.
Ele apontou que a sede do bloco em Bruxelas "não esconde seus planos de expandir a área de responsabilidade da aliança para a região do Indo-Pacífico, a fim de deter a China e a Rússia".
Kulik observou que os três Estados fortaleceram visivelmente a cooperação em defesa e segurança, retomando vários exercícios militares na península da Coreia, citando a crescente ameaça e "provocações" da Coreia do Norte como o motivo.
Nos últimos anos, Pyongyang tem desenvolvido ativamente seus mísseis e capacidades nucleares.
Nos últimos anos, Pyongyang tem desenvolvido ativamente seus mísseis e capacidades nucleares.
A Coreia do Norte conduziu dezenas de lançamentos de teste de mísseis apenas em 2022, alegando que as atividades militares são uma resposta às provocações dos EUA, Coreia do Sul e Japão na região.