Em seus comentários iniciais, Luke Coffey, executivo sênior da Hudson, apontou que uma derrota russa no campo de batalha na Ucrânia provavelmente significaria o fim da Federação da Rússia como é conhecida e vista no mapa hoje.
"Os formuladores de políticas dos EUA e aliados precisam entender que o desmembramento da Federação da Rússia é uma possibilidade real, e precisamos começar a nos preparar agora e pensar sobre essa nova realidade geopolítica que pode surgir na massa de terra da Eurásia", disse Coffey.
Conhecido por suas visões radicalmente antirrussas, Goncharenko concordou com a narrativa, acrescentando que a Rússia deve ser "desimperializada" e "desnuclearizada" para não representar uma ameaça ao mundo de paz, onde a Ucrânia está preparada para assumir o papel de um dos líderes do mundo livre.
Após o início da operação especial na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou repetidamente que o Ocidente continua tentando destruir a Rússia, mas seu povo nunca permitirá que isso seja feito.
De acordo com o presidente russo, tais esforços estão por trás dos eventos que se desenrolam na Ucrânia hoje.
Por sua vez, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, observou que o colapso forçado de uma potência nuclear como a Rússia é sempre uma partida de xadrez com a morte, na qual se sabe exatamente quando virá o xeque-mate.