Operação militar especial russa

Irã e China convocam a comunidade internacional para resolução pacífica do conflito ucraniano

Os líderes do Irã e da China pediram à comunidade mundial que criasse condições para uma solução pacífica para a crise ucraniana, de acordo com sua declaração conjunta divulgada nesta quinta-feira (16) após uma reunião em Pequim.
Sputnik
"Ambos os lados apelaram à comunidade internacional, especialmente às partes envolvidas, para criar condições para uma resolução pacífica da crise ucraniana", diz o comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da China.
A declaração conjunta ocorre depois que o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, se reuniram na última terça-feira (14) para discutir temas diversos, dentre os quais o conflito ucraniano.
Ainda na terça-feira, ambos se manifestaram conjuntamente contra a interferência estrangeira nos assuntos internos de outros países e prometeram apoiar os esforços para proteger a soberania dos Estados e sua integridade territorial.
China e Irã tem vocalizado desejos de diálogo para por fim ao conflito desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, que está prestes a completar um ano, no dia 24 de fevereiro. No entanto, o Ocidente parece não ter o mesmo desejo uma vez que os EUA e Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) continuam entregando armas ao regime de Kiev, que segundo Moscou, apenas prolonga o conflito.
Panorama internacional
Irã e China fecham 20 acordos durante visita do presidente iraniano a Pequim
No dia 9 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin declarou não ter iniciado as hostilidades, lembrando que a Ucrânia de Zelensky violou todos os Acordos de Minsk de 2014, manifestando seu desejo de encerrá-las.
Muitos países condenaram a operação militar especial que a Rússia lançou na Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022 e apoiaram Kiev com suprimentos de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou.
A Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer remessa de armas para Kiev se torna um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
Comentar