Nesta terça-feira (21), o ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, concedeu algumas declarações sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia e também pontuou que o mundo precisa acabar com o bordão que conduz a um pensamento errôneo de que hoje acontece um conflito na Ucrânia, mas amanhã será em Taiwan.
"A China está profundamente preocupada com o fato de o conflito na Ucrânia continuar a crescer ou até mesmo sair do controle […] pedimos a certos países que parem imediatamente de alimentar o fogo", disse Qin, em comentários que pareciam ser dirigidos aos EUA. O chanceler também acrescentou que esses países "parem de incentivar [dizendo] hoje Ucrânia, amanhã Taiwan'", segundo a mídia.
Sobre a visita do chefe da diplomacia, Wang Yi, a Moscou nesta semana, a chancelaria chinesa declarou, através de seu porta-voz Wang Wenbin, que seu país está "disposto a aproveitar a oportunidade para trabalhar com a Rússia a fim de promover relações bilaterais na direção definida pelos dois chefes de Estado".
Também hoje (21), a China divulgou um documento sobre a Iniciativa de Segurança Global (GSI), a principal proposta de segurança de Xi Jinping que visa defender o princípio de "segurança indivisível", um conceito endossado por Moscou, relata a mídia.
A Rússia tem se manifestado e pedido aos governos ocidentais que respeitem um acordo de 1999 baseado no princípio da "segurança indivisível", no qual nenhum país pode fortalecer sua própria segurança às custas de outros.