"Os EUA são o maior fornecedor de armas no campo de batalha do conflito ucraniano. Ontem [20], os EUA anunciaram que forneceriam US$ 500 milhões [R$ 2,6 bilhões] em ajuda militar à Ucrânia, mas Washington continua espalhando informações falsas de que é a China que está entregando armas. Quais são suas intenções?", observou o diplomata.
"Os EUA estão constantemente dizendo que querem proteger a paz, mas na verdade estão lucrando muito com a guerra. As empresas militares-industriais dos EUA ganharam muito dinheiro no conflito ucraniano. Onde está sua consciência?", enfatizou Wenbin.
Nesta segunda-feira (20), o presidente norte-americano, Joe Biden, chegou à capital ucraniana. Durante a visita, o chefe de Estado norte-americano confirmou ao homólogo ucraniano que o país receberá um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). Espera-se que o pacote seja anunciado oficialmente na terça-feira (21) e vai incluir sistemas lançadores múltiplos de foguetes Himars.
Ao mesmo tempo, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, que também esteve presente na Conferência de Segurança de Munique, advertiu Wang que Washington reagiria negativamente a um apoio militar de Pequim a Moscou na sua operação militar especial.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento à Ucrânia de armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e vai ter um efeito negativo.