"Porque eu ainda estou escrevendo coisas, e é muito simples. Eu fui chamado por muitos políticos. De todo o mundo. Eu estava falando com os alemães. Eles estão tentando convocar uma grande conferência, eu não sei onde, no Instituto Max Planck, ou em algum lugar assim. Eu simplesmente não faço nada político. Portanto, sou apenas um repórter. Não me envolvo com a ONU. Não me envolvo com o Senado", disse Hersh à Sputnik.
"Eu não vou ao Congresso para testemunhar. Eu simplesmente não faço isso. [...] Eu nunca testemunhei, você nunca me verá testemunhando perante o Congresso. Outras pessoas vão, jornalistas vão, eu nunca fiz isso", adicionou ele.
No início deste mês, Hersh publicou uma matéria detalhando como os mergulhadores da Marinha dos EUA supostamente teriam plantado explosivos sob os gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte), que teriam sido ativados pela Noruega três meses depois.
Ainda segundo o jornalista, o presidente dos EUA, Joe Biden, supostamente teria decidido sabotar os gasodutos Nord Stream após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de Segurança Nacional, diz a matéria baseando-se em informações privilegiadas de uma fonte.
O governo dos EUA negou repetidamente o envolvimento na explosão dos gasodutos russos, enquanto o Kremlin exigiu uma investigação aberta.
A Rússia convocou uma reunião do CSNU sobre o assunto nesta terça-feira (21).