Na véspera, La Repubblica, com referência a fontes, escreveu que a Itália poderia fornecer à Ucrânia até cinco aviões de combate de modelos antigos, com as entregas sendo implementadas apenas após passos semelhantes de aliados europeus, já que a Itália não tomaria a inciativa neste assunto.
"Ainda não falamos sobre isso, mas neste caso teremos que coordenar com aliados, e entender quais aviões [de combate] eles enviarão, porque não há sentido em entregar modelos diferentes aos ucranianos, então há um problema de treinar pilotos. Resumindo, acho que é quase impossível enviar caças italianos", disse Tajani em entrevista ao jornal La Stampa.
Falando sobre a falta de munição ocidental entre os militares ucranianos, o vice-primeiro-ministro italiano afirmou que, a nível europeu, "a possibilidade de contratos conjuntos" está sendo considerada, semelhante à produção de vacinas contra o coronavírus.
Tajani também observou que, após a aprovação do sexto pacote de ajuda militar a Kiev, a entrega do sistema de defesa antiaérea avançado Samp/T, em cooperação com o lado francês, ocorrerá em algumas semanas.
Anteriormente, a Rússia enviou uma nota aos países da Aliança Atlântica sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento à Ucrânia de armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e vai ter um efeito negativo.