Operação militar especial russa

UE pondera usar orçamento próprio para financiar compra de armas para a Ucrânia, diz mídia

A União Europeia (UE) está considerando a possibilidade de usar seu próprio orçamento para financiar compras de armas e munições fornecidas à Ucrânia, informou o Financial Times (FT) nesta terça-feira (21), citando fontes familiarizadas com o assunto.
Sputnik
A Comissão Europeia está avaliando propostas para formalizar planos de uso do orçamento da UE para fornecer pagamentos antecipados aos fabricantes de armas com o objetivo de encorajar a expansão da produção de armas em meio a preocupações sobre se o bloco pode fornecer armas suficientes para a Ucrânia usando os estoques existentes, revelou a mídia.
Os advogados da comissão estão auxiliando na elaboração desses planos, já que os principais tratados da UE proíbem o bloco de usar seus fundos para fins militares, segundo descrito pela mídia.
É provável que o órgão executivo do bloco europeu desenvolva a proposta e a compartilhe entre os Estados-membros antes de uma reunião dos ministros da Defesa da UE marcada para 7 de março, acrescentou o FT.
Na segunda-feira (20), o bloco discutiu a ideia de aquisição conjunta de armas para a Ucrânia proposta pela Estônia, com o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, apoiando o plano que, entre outras coisas, incluiria uma compra conjunta de projéteis de artilharia de 155 mm para Kiev.
Os países ocidentais começaram a fornecer cada vez mais à Ucrânia uma variedade de apoio militar, incluindo mísseis e minas antitanque, obuses, lançadores de granadas, morteiros e veículos blindados, depois que a Rússia lançou sua operação militar especial no país, em fevereiro de 2022.
No final de janeiro, os Estados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) concordaram em entregar tanques a Kiev em um esforço para fornecer ao país o equipamento necessário para uma possível contraofensiva no final do ano. O Kremlin alertou repetidamente contra uma nova escalada que leve ao envolvimento direto dos EUA e da OTAN no conflito.
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