Anteriormente, o diretor da CIA, William Burns, disse que a probabilidade de um conflito em torno de Taiwan nesta década só vai aumentar. Segundo Burns, ele e seus colegas da CIA estão cientes do desejo de Pequim de assumir controle total da ilha autogovernada. Burns também indicou que o líder da China teria instruído sua liderança militar para preparar até 2027 as possibilidades de uma guerra.
"Reparamos que os Estados Unidos frequentemente fazem declarações semelhantes contraditórias. Quero enfatizar que Taiwan é uma Taiwan chinesa, e a solução da questão de Taiwan é exclusivamente uma questão do povo chinês, e deve ser resolvida pelos chineses, nenhuma interferência estrangeira é permitida", declarou o porta-voz do ELP.
O porta-voz ressaltou que, independentemente das declarações dos EUA, o processo de reunificação da China não mudará e a determinação de Pequim em defender a unidade nacional e a integridade territorial não será abalada.
"Estamos prontos para lutar pela perspectiva de reunificação pacífica com os pensamentos mais sinceros e máximos esforços, no entanto, se a liderança do Partido Democrático Progressista persistir sem seus equívocos, conspirando com forças externas para continuar provocações para alcançar a independência de Taiwan constantemente exacerbando o confronto entre os dois lados do estreito de Taiwan […] o Exército de Libertação Popular vai agir e tomar medidas necessárias para suprimir decisivamente quaisquer atividades secessionistas que visam alcançar independência de Taiwan e interferência de forças externas", advertiu Tan Kefei.
O porta-voz do ministério da China também ressaltou que o Exército de Libertação Popular protegerá resolutamente os interesses fundamentais da nação chinesa e interesses dos compatriotas de ambos os lados do estreito de Taiwan.